Ela começou sua carreira como modelo, porém nunca foi muito aceita no meio, apesar de ser protegida da Diana Vreeland que costumava dizer que ela era exemplar da juventude de sua época pelo seu comportamento e percepção de moda. Até que um dia conhece Warhol e começa a acompanhá-lo em suas aparições e a protagonizar seus filmes. Depois disso ela passou a ser a “mocinha cool” de Manhattan. Fez filmes, desfiles, editoriais e é a Femme Fatale retratada na música do Velvet Underground.
Foi nessa época que Warhol começou a pintar em seus quadros produtos da sociedade de consumo americana, como a lata de sopa Campbell e a Coca-Cola. O estúdio funcionava como ateliê de artistas, durante o dia, e cenário de festas, à noite. Foi nele que Warhol passou também a fazer filmes usando Edie Sedgwick como personagem principal.
Bonita, chique e jovem, filha de tradicional e milionária família americana, Edie fez -de 63 a 65- a Factory ser reconhecida por revistas como “Time” e “Vogue”. Ela pintou seu cabelo de prata para combinar com o de Andy Warhol e tornou-se estrela do cinema underground em filmes como “Vinyl”, “Kitchen”, “Poor little rich girl” e muitos outros.
Sua última e dramática performance foi em “Ciao! Manhattan”, de John Palmer e David Weisman. Viciada em drogas, com a saúde física e mentalmente abalada, seu depoimento, em voz pastosa e arrastada, é impressionante. Ela conta como um fotógrafo, conhecido por fazer fotos de Marilyn Monroe, a convidou para tomar um drinque na casa dele e transou com ela fazendo-a sentir-se um cadáver.
O filme começou a ser rodado em abril de 1967. Em 69 ela foi hospitalizada, em 1971 saiu para terminar seus depoimentos em “Ciao! Manhattan”. Morreu no dia 15 de novembro de 1971, aos 28 anos.
Edie acabou morrendo cedo, aos 28 anos, vítima de uma overdose (como qualquer pessoa que viveu intensamente a década de 70) de calmantes.
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