Neta do famoso arquiteto Frank Lloyd Wright, Anne Baxter passou a infância e adolescência em Nova Iorque, onde aos treze anos já trabalhava em teatro. Aos quinze anos foi submetida a um teste por Alfred Hitchcock e quase foi escolhida para trabalhar como a estrela de Rebecca, a mulher inesquecível, mas quem levou o papel foi Joan Fontaine.
Seu primeiro papel de verdade no cinema foi em Punhos de ferro, de 1940, dirigida por Richard Thorpe. Seis anos depois veio a consagração, fazendo uma garota alcóolatra em O Fio da navalha, baseado no romance de Somerset Maugham, que lhe valeu o Oscar.
Sua segunda indicação ao Oscar foi como uma dissimulada atriz carreirista em A Malvada, em 1950, mas perdeu o prêmio para Judy Holliday. Em toda a sua carreira de quase 40 filmes, foi justamente A Malvada o filme que mais marcou sua passagem por Hollywood.
Como tantas outras atrizes, trabalhava regularmente no teatro e, em 1971, fez a versão de A Malvada para os palcos, na Broadway, que levou o título de Applause. Ela não era particularmente bonita e, a partir dos anos 60 começou a engordar com facilidade e a enfrentar enormes dificuldades para manter o peso adequado para uma atriz, mas era definida pelos diretores que trabalharam com ela com uma excelente atriz, muito discreta e sensível.
Casou-se três vezes: em 1946, com o ator John Hodiak; em 1960, com Randolph Galt, com quem foi morar em uma fazenda na Austrália e, em 1977, com o banqueiro David Klee, que a deixou viúva um ano depois do casamento.
Ela sofreu um desmaio em plena Quinta Avenida, em Nova Iorque quando se dirigia ao cabeleireiro, e foi levada para o hospital mais próximo, mas não resistiu a uma hemorragia cerebral.
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